INMLCF Adota Tecnologia 5G para Monitorização de Amostras

Até chegar aos laboratórios do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF), o material biológico recolhido para análise não se pode perder, nem danificar, pelo caminho.

Amostras de sangue, recolhas de vestígios biológicos, material genético – que podem ter origens tão diversas como um acidente de viação, um controlo ao abrigo do Código de Estrada ou, até, para fazer testes de paternidade – é essencial que nada se perca.

O projeto "INMLCF | Cadeia de Custódia das Amostras: Powered by 5G" destinado a monitorizar, em tempo real, a localização e temperatura das amostras foi apresentado na 11.ª Conferência da ANACOM, "5G em Ação", que se realizou esta semana em Lisboa.

Com um investimento inicial de 400 mil euros do PRR e uma atualização para 5G com o apoio da AMA, este projeto abrange três Delegações do INMLCF e 27 Gabinetes Médico-Legais.

A conclusão da primeira fase está prevista para o final de 2024, seguida pelo lançamento da segunda fase, que incluirá a implementação de viaturas elétricas convertidas em postos de trabalho móveis.

O financiamento da AMA permitirá a aquisição de geolocalizadores 5G e routers 5G, potenciando a eficiência e inovação na gestão das amostras.

Este avanço reflete o compromisso do INMLCF com a integração de novas tecnologias para uma melhor monitorização. 

Para Pedro Costa, Gestor de Projetos PRR do INMLCF, “o uso da tecnologia 5G no projeto melhora significativamente a qualidade dos exames periciais ao assegurar a integridade das amostras, evitando danos ou perdas que poderiam comprometer os resultados e a adequada execução da atividade do INMLCF.”